DICAS


CONSELHO 



           SEIS ALIMENTOS PARA TURBINAR SEU CÉREBRO

Saber tocar um instrumento musical, falar uma língua estrangeira e resolver exercícios de lógica são excelentes maneiras de desenvolver o seu raciocínio. Mas, você já parou para pensar que tudo aquilo que você come pode exercer uma grande influência sobre o seu cérebro?
Entre os jovens, é possível notar facilmente os benefícios que os nutrientes presentes em certos alimentos podem trazer para os estudos. No entanto, as vantagens não se resumem apenas aos mais novos e podem ser desfrutadas por pessoas de todas as idades.
Então, para manter o seu cérebro sempre ligado, melhorar sua disposição e turbinar seu raciocínio, confira uma lista de alimentos que não podem faltar no seu 

1. Pimenta
         Fonte da imagem: Reprodução/Pixabay

Um toque de pimenta na sua alimentação é o suficiente para aumentar sua atenção na véspera de uma prova ou exame importante. A vantagem é que o consumo de pimenta – de preferência as mais fortes – não resulta na ansiedade e na insônia que costumam acompanhar a ingestão de café.
Além disso, diferentes tipos de pimenta contêm altas concentrações de vitamina C, que são fundamentais para o funcionamento das células nervosas. Um estudo publicado recentemente no periódico Human and Clinical Nutrition ainda mostrou que o consumo de frutas ricas em vitamina C durante seis semanas é capaz de melhorar consideravelmente o humor das pessoas.
2. Semente de cânhamo
      Fonte da imagem: Reprodução/Shutterstock

O segundo item da lista desenvolvida pela Discovery News é a semente de cânhamo, também conhecida por ser uma planta da família Cannabis. Embora o consumo da planta não ajude a memorizar informações antes de uma prova, por exemplo, as sementes de cânhamo podem ser ótimas aliadas do cérebro, pois são ricas em ácido alfa-linolênico (ALA).
Essa é uma substância importante na produção das membranas das células do cérebro, além de sua ação nas bainhas de mielina, o que acelera a transmissão de sinais e impulsos nervosos. Outros alimentos, como a chia, a linhaça e as nozes também são fontes de ALA.
3. Batata
        Fonte da imagem: Reprodução/Pixabay

De acordo com o Discovery News, o cérebro de um adulto consume aproximadamente 20% da energia obtida através da alimentação ao longo de um dia. Quando se trata das crianças, essa porcentagem é ainda maior! Por esse motivo, manter os níveis de glicose no sangue estáveis significa mandar energia constantemente para o cérebro.

Níveis saudáveis de glicose podem ajudar na formação da memória, é o que indica uma longa pesquisa publicada no Neuroscience & Biobehavioral Reviews. Por esse motivo, alimentos ricos em amidos – como batatas cozidas – são uma fonte lenta e estável de energia, já que os carboidratos que eles contêm são absorvidos pelo organismo mais lentamente do que os açúcares comuns.
4. Semente de abóbora
      Fonte da imagem: Reprodução/Shutterstock

Já deu para perceber que alimentos pequenos, como as sementes, escondem uma série de nutrientes fundamentais para o seu cérebro, não é mesmo? Sendo assim, outra opção que pode ser incluída no seu cardápio são as sementes de abóbora.
O benefício dessas sementes está no ferro, que é uma substância importante para que ocorra o transporte adequado de oxigênio do sangue. Sem a presença do ferro no organismo, a oxigenação do cérebro fica comprometida, afetando também a produção de neurotransmissores.
Alguns dos sintomas da falta de ferro são irritabilidade, problemas de concentração e perda de memória. Um estudo publicado no World Journal of Biological Psychiatryno ano passado revelou que a deficiência de ferro no tálamo – uma importante região do cérebro – pode contribuir para o surgimento de déficit de atenção e hiperatividade.
5. Amêndoas
       Fonte da imagem: Reprodução/Pixabay

As amêndoas contém uma grande dose de vitamina E, substância fundamental para combater os efeitos do envelhecimento no cérebro. O nutriente também é importante para a cognição – processo mental que inclui a atenção, memória, aprendizado e outras funções cerebrais.
O periódico Neurorehabilitation and Neural Repair publicou os resultados de um experimento que mostrou que a vitamina E pode prevenir danos cerebrais e minimizar dificuldades no aprendizado depois de traumas sofridos no cérebro.
6. Sal iodado
    Fonte da imagem: Reprodução/Shutterstock

Para potencializar os efeitos que você conferiu nos alimentos anteriores, que tal usar uma pitada de sal iodado para dar um sabor especial? Além de deixar suas sementes de abóbora e batatas cozidas ainda mais apetitosas, o sal trará benefícios para o seu cérebro.
Para prevenir uma série de doenças, boa parte do sal produzido atualmente no mundo contém iodo. A substância é importante para controlar a produção de hormônios na tireoide, já que a deficiência de iodo em adultos pode causar o surgimento de bócio, que é o aumento inadequado do volume da tireoide.
Pessoas que sofrem dessa doença podem apresentar problemas mentais e falhas no desenvolvimento físico. É sempre recomendável adicionar um pouco de sal iodado às suas preparações, tomando o devido cuidado para não exagerar.

BônusSol
      Fonte da imagem: Reprodução/Shutterstock

O Sol está longe de ser um alimento, por isso não se encaixa exatamente na lista acima. No entanto, ele tem um papel tão importante para a saúde do seu cérebro que não pode ficar de fora da sua rotina.
Em vez de passar horas trancado no quarto ou em uma biblioteca para tentar absorver ao máximo os conteúdos aprendidos na escola ou na faculdade, prefira dedicar alguns minutos para tomar sol. Pode parecer estranho, mas é fundamental entrar em contato com os raios solares nos horários adequados para garantir a presença de vitamina D no seu organismo.
Quando o sol entra em contato com a pele, nosso corpo inicia o processo de síntese da vitamina D, que protege os neurônios do hipocampo – a região do cérebro que é responsável pela formação da memória. Esse nutriente também afeta o transporte de glicose até o cérebro, que é essencial para prover toda a energia que ele precisa para funcionar.


·         Fonte: Discovery News  

Dicas de Saúde

Transtorno Alimentares
De acordo com o papel de uma monografia, esta deve apresentar um tema atual e de impacto na sociedade. Assim, cada monografia cumpre um papel social além do educacional.
Os transtornos alimentares são fatores psicofísicos que cada vez mais estão presentes na sociedade contemporânea, sendo essencial seu estudo e acompanhamento.
Um ótimo tema para uma monografia de Psicologia ou de Medicina Social.
Os transtornos alimentares podem ser classificados de acordo com seu gênero:
- Tipo restritivo: perda de peso através de dieta, jejum ou realizando exercício intenso.
Anorexia nervosa:
- Tipo compulsivo/purgativo: acessos de alimentação compulsiva e vômitos.
- Tipo purgativo: induz a si mesmo o vômito e usa laxantes, diuréticos e edemas.
Bulimia nervosa:
- Tipo não purgativo: mecanismos compensatórios como jejuns, exercício físico intensivo (LABANCA, 1999).
DEFINIÇÃO DE ANOREXIA E BULIMIA
Anorexia Nervosa: De acordo com a Associação Médica Brasileira, é um transtorno mental que consiste na rejeição a manter um peso corporal mínimo normal, medo intenso a ganhar peso e a uma alteração significativa da percepção da forma ou tamanho do corpo.
Os principais sintomas da anorexia são:
• Rejeição a manter o peso corporal acima do mínimo adequado para a estatura, chegando a situações de magreza extrema.
• Medo intenso a engordar, inclusive quando o peso é muito baixo.
• Sensação de estar gordo/a em geral ou em algumas partes do corpo, como nádegas, coxas, abdômen. Têm uma percepção de seu corpo que não é real. Ainda que esteja realmente delgados/as, seu espelho lhes diz que seguem estando gordos/as.
• Aparece outro tipo de problemas físicos que acompanham à desnutrição, como é no caso das mulheres a retirada ou o atraso da menstruação (YAGER, 2000).
• Exercício físico excessivo.
• Conduta alimentar estranha: come de pé, corta os alimentos em pequenos bocados.
• Incremento das horas de estudos e diminuição das de sonho.
Tudo isso pode produzir na o/enferma/ou uma série de consequências físicas e de comportamento:
• Perda de peso alarmante.
• Amenorreia (perda de menstruação).
• Aparição de pelo ou intolerância ao frio.
• Tensão baixa, arritmias.
• Isolamento social
• Irritabilidade.
• Pânico a ganhar peso.

Bulimia nervosa: É uma doença mental que consiste em alimentação compulsiva e em métodos compensatórios inapropriados para evitar o ganho de peso.
Seus sintomas mais correntes são:
• Preocupação obsessiva pela comida, com desejos irresistíveis e incontroláveis de comer, alimentando-se compulsivamente de comida em curtos períodos de tempo e geralmente a escondidas. (duas vezes por semana num período de três meses)
• Condutas inapropriadas de maneira repetida com o objetivo de não ganhar peso: vômito autoprovocados, abusa de laxantes, diuréticos, edemas ou outros fármacos; Jejuns e exercícios excessivos.
• Menstruações irregulares.
• Peso normal ou ligeiro sobrepeso.
• Medo a subir de peso (OMS, 1993).
Tudo isso pode produzir na o/enferma/ou uma série de consequências físicas e do comportamento:
• Lesões nas mãos pelos vômitos autoprovocados.
• Vômitos e diarreias incontroláveis.
• Subidas e baixadas de peso.
• Obsessão pela comida.
• Depressões e ameaça de suicídio.
• Isolamento social.
• Falta de autoestima.
As pessoas que sofrem de anorexia e bulimia possuem um caráter obsessivo o que significa que se preocupam constantemente pelo peso e a dieta. No entanto, a personalidade destes pacientes é diferente. Assim, a anoréxica costuma estar considerada como "menina modelo": perfeccionista, excelente estudante, com um nível intelectual elevado e com tendência a fugir dos conflitos.
Preocupam-se excessivamente pelo que opinem os demais dela, costumam ter demasiado autocontrole. Não obstante as bulimias costumam serem mais impulsivas intolerantes e se frustram mais (ALA, 1998).